segunda-feira, 23 de junho de 2008

O retorno de Jones.

Depois de dezenove anos sem lançar nenhum álbum, a glamurosa e androgina Grace Jones está de volta. Foi na semana passada no festival londrino "Meltdown Festival" (nove dias de filmes, música, palestras e arte visual, tudo capitaneado pelo Massive Attack). Grace Jones completou 60 anos no mês passado e prepara um novo álbum pra ser lançado em setembro, "Corporate Cannibal" (o ultimo foi Bulletproof Heart de 89). Na década de 80 lançou ótimos trabalhos, Warm Leatherette (80), Living my Life (82), Save to the Rhythm (85) e o essencial Nightclubbing (81)
Confira o single "slave to the rhythm" abaixo.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Boas vibrações na América.

É evidente, a enxurrada de bandas vindas da terra da rainha, outras tantas da Austrália e, sem sombra de dúvida, boas bandas surgiram e continuarão à surgir. Mais parece que o vento sopra em direção à América ou pelo menos nos apresenta uma nova geração que realmente surpreende e vale certa atenção. No início do ano tivemos os novaiorquinos “Vampire Weekend” e o ótimo álbum homônimo, os conterrâneos “Psychedelic Horseshit”, “Sic Alps” e “Times New Viking” de Columbos, “Atlas Sound” (Bradford James Cox) de Athens. Ainda da costa oeste vem o “No Age”, duo formado por Randy Randall (guitar), Dean Spunt (drums, vocals) que no ano passado lançaram uma série de cinco EP´s, que resultou no álbum de estréia Weirdo Ripper (Fat Cat). O No Age nos apresenta agora o excelente NOUNS, com o carimbo da gravadora Sub Pop . Com uma veia hardcore, Nouns nos revela melodias deliciosas, com canções curtas na melhor onda pop. Guitarra , voz e bateria - tudo envolto em distorções/ruídos/feedback apresentando uma certa sujeira sonora. Um disco que estimula. Um disco de Rock n´Roll!
Quando a gente se depara com RIP IT OFF, o terceiro álbum do trio “Times New Viking” com Beth Murphy (keyboards, vocals), Jared Phillips (guitar), Adam Elliot (drums, vocals) percebemos que é quase nenhuma a frequência mais baixa, rifs e rajadas de guitarra - essa também envolta a uma sujeira sonora e ruídos. Temos aqui neste novo trabalho do Times New Viking canções que nos transporta e direciona ao melhor da música indie americana (Yo La Tengo, Pavement) e na maioria não ultrapassando os dois minutos. Rip It Off vale experimentar pela ousadia e força. It´s only rock n´roll!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Welcome!

Bem vindo ao mundo de James Pants. O mundo em questão é o primeiro trabalho desse americano intitulado com o sugestivo nome: WELCOME. James busca a fusão de estilos num único álbum, com fluidez e sem comprometer, conseguindo fazer com credibilidade old school. A estética de welcome passa pelo cruzamento do jazz, soul, pós-punk, rap, disco e electro-funk tudo muito bem arranjado por James que, toca guitarra, teclados, bateria e ainda canta. Ele segue as pegadas de Peanut Butter Wolf que diz: “Pants consome o pscodelismo dos anos 60s e a eletrônica dos 70s” .

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Morrissey em setembro!

Morrissey acaba de lançar o seu mais novo single: "All You Need is Me". O novo single foi produzido por Jerry Finn o mesmo de "You are the Quarry" (2004), e que também é com Morrissey que ele finaliza o seu último trabalho intitulado YEARS OF REFUSAL, com previsão de lançamento para setembro. Ainda na mesma altura sera reeditado o álbum "Southpaw Grammar" (1995). som rematerizado com nova capa e de quebra três músicas nova.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Guitarras + musicas = 100

A revista "Rolling Stone" listou aquilo que considera serem as 100 melhores "canções com guitarras" de todos os tempos. Aqui eu passo as 20 primeiras da lista.

01- "Johnny B. Goode" - Chuck Berry (1958)
02- "Purple Haze" - Jimi Hendrix Experience (1967)
03- "Crossroads" - Cream (1968)
04- "You Really Got Me" - Kinks (1964)
05- "Brown Sugar" - Rolling Stones (1971)
06- "Eruption" - Van Halen (1978)
07- "While My Guitar Gently Weeps" - Beatles (1968)
08- "Stairway To Heaven" - Led Zeppelin (1971)
09- "Statesboro Blues" - Allman Brothers Band (1971)
10- "Smells Like Teen Spirit" - Nirvana (1991)
11- "Whole Lotta Love" - Led Zeppelin (1969)
12- "Voodoo Child (Slight Return)" - Jimi Hendrix Experience (1968)
13- "Layla" - Derek and the Dominos (1970)
14- "Born To Run" - Bruce Springsteen (1975)
15- "My Generation" - Who (1965)
16- "Cowgirl In The Sand" - Neil Young with Crazy Horse (1969)
17- "Black Sabbath" - Black Sabbath (1970)
18- "Blitzkrieg Bop" - Ramones (1976)
19- "Purple Rain" - Prince and the Revolution (1984)
20- "People Get Ready" - Impressions (1965)

segunda-feira, 2 de junho de 2008

"Who Do You Love?"

Morre na cidade de Archer na Florida uns dos pais do rock n´roll, Ellas Otha Bates McDaniel mais conhecido como:Bo Diddley. O cantor e guitarrista de rock e blues morreu nesta segunda-feira aos 79 anos de idade. Diddley ficou afastado dos palcos desde maio de 2007 quando sofreu um derrame, e meses depois em agosto sobreviveria a um ataque cardiaco. Ele começou a tocar violino ainda criança, só depois quando ouviu John Lee Hooker cantar Boogie Chillen é que resolveu aprender a tocar guitarra. Na segunda metade da década de 50 foi responsavel pela transição entre blues e o rock, um novo estilo que surgia inspirado na música negra. Uma das marcas registradas de Bo Diddley sem dúvida era a sua guitarra quadrada, e claro, uma peculiar percução com um ritmo que o músico empregou em várias canções como "who do you love?"(essa se tornou sucesso na voz de Jim Morrison) e "Bo Diddley". Pioneiro do rock , foi influência e reverenciado por nomes como Rolling Stones, Yardbirds, the who (gravaram "I´m man" na versão britãnica do seu primeiro album "My Generation" e "Road Runner" era frequentemente tocada nas apresentações do quarteto Inglês.), Aerosmith, The Doors, U2... Na história da música conta que Diddley foi o primeiro artista a ser creditado sob o termo de “rock ‘n roll”. No começo dos anos cinqüenta um DJ de Cleveland, disse no ar: “Here is a man with an original sound, who is going to rock and roll you right out of your seat”, “aqui está um cara com um som original, que vai chacoalhá-lo para fora de suas cadeiras”.